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domingo, 14 de julho de 2013

Cursos online Gratuitos do Albert Einsten

Por Márcio Clébio do sítio Albert Einsten

Acabo de descobrir que há dois meses o Hospital Albert Einsten, que já vem liderando a área de Educação Permanente, lançou o projeto Cursos On-line Gratuitos, no objetivo de tornar acessível e prática de revisar temas importantes do cotidiano médico, da enfermagem e da equipe multiprofissional.

Já são mais de 20 cursos disponíveis de curta e média duração, atendendo a uma demanda diversificada de alunos e profissionais da área, que pelo que pude ver, ao final de alguns deles recebe-se certificado de participação.

Como funciona? Parece ser simples:

Basta fazer o seu cadastro AQUI no  Sítio do Hospital Israelita Albert Einsten - Cursos de Atualização e escolher um curso. As aulas estão disponíveis somente através do site do Einsten.

Veja o vídeo: Cursos Abertos: Novas Formas de Aprender e Ensinar


terça-feira, 9 de julho de 2013

Ecstasy conquista uma nova roupagem e um novo público


The New York Times
Uma droga conhecida como Molly conquistou uma nova geração de profissionais conscienciosos que jamais viraram a noite dançando e costumam fazer escolhas cuidadosas quanto a sua comida, seu café e suas roupas. Mas a Molly não é exatamente nova.

Conhecida por causar sentimentos de euforia e por reduzir a ansiedade, ela era conhecida como ecstasy, ou MDMA, nos anos 1980, quando foi rapidamente adotada por operadores de Wall Street e outros frequentadores da vida noturna de Nova York.
Mas, com o crescimento da demanda, cresceu também o uso de adulterantes em cada pílula -cafeína, anfetamina, efedrina, cetamina, LSD, talco e aspirina. Quando chegou o novo milênio, a reputação da droga já estava abalada.
Depois, em algum momento da década passada, ela retornou às casas noturnas sob o nome "Molly" e foi apresentada como uma versão cristalina e em pó do MDMA: pura e segura.
Uma mulher de 26 anos chamada Elliott, que trabalha com cinema, levou Molly alguns meses atrás ao apartamento de um amigo, de onde eles saíram para jantar no Souen -um popular restaurante macrobiótico, natural e orgânico do East Village- e em seguida foram dançar. "As drogas sempre me apavoraram um pouco", diz. "Mas estava curiosa quanto a Molly, que as pessoas dizem ser uma droga pura e divertida."
"Eu provavelmente estou sendo ingênua", disse, "mas senti que não estava colocando tantos produtos químicos no meu corpo".
Robert Glatter, médico no pronto-socorro do hospital Lenox Hill, em Nova York, discorda. O Dr. Glatter costumava passar meses sem ouvir sobre o uso de Molly, mas agora recebe cerca de quatro pacientes ao mês exibindo os efeitos colaterais usuais da droga: o ranger dos dentes, a desidratação, a ansiedade, a insônia, a febre e a perda de apetite.
Sintomas colaterais mais perigosos incluem hipertermia, convulsões incontroláveis, alta pressão sanguínea e depressão causada pela queda súbita dos níveis de serotonina nos dias posteriores ao uso da droga, um efeito apelidado de "terça-feira suicida".
"No passado, os pacientes eram os jovens das raves, mas agora recebemos cada vez mais pessoas na casa dos 30 e dos 40 anos que decidiram experimentar a droga", disse o Dr. Glatter.
Muita gente atribui o ressurgimento do ecstasy ao retorno da electronic dance music, que infiltrou o som de cantoras pop como Rihanna, Kesha e Kate Perry. No Ultra Music Festival, em Miami, no ano passado, Madonna foi criticada por perguntar ao público: "Quantas pessoas por aqui conhecem a Molly?". Ela disse mais tarde que estava falando de uma amiga, não da droga.
Nos últimos meses, os rappers também adotaram a droga, com referências a Molly em suas letras. Rick Ross recentemente teve seu contrato publicitário com a Reebok cancelado depois de um rap no qual falava que havia misturado a droga à bebida de uma mulher sem que ela soubesse.
John Amis - 29.set.2012/Associated Press
Rick Ross, um dos mais famosos Rappers atuais, se apresentou em Atlanta, nos Estado Unidos
Rick Ross, um dos mais famosos Rappers atuais, em apresentação na cidade de Atlanta, Estado Unidos, antes de ter o contrato cancelado
As pessoas que gostam de Molly, cujo preço varia de US$ 20 a US$ 50 por dose, dizem que ela é uma droga socialmente mais aceitável que a cocaína, por não causar vício físico. Cat Marnell, 30, antiga diretora de beleza da xoJane.com, que recentemente vendeu à editora Simon & Schuster um livro que fala de seu vício em drogas, supostamente por US$ 500 mil, disse que "a Molly está na moda". Em referência à maconha e à cocaína, ela diz que "a cocaína é meio suja e antiquada. Já a maconha tem cheiro forte e, por ser barata, tem jeito adolescente".
Mas Marnell rejeita a imagem reformada do MDMA, dizendo que a Molly "continua a ser uma droga pesada", O MDMA, o metilenodioximetanfetamina, foi patenteado pelo laboratório farmacêutico Merck em 1914 e não atraiu muita atenção antes dos anos 1970, quando psicoterapeutas começaram a tratar pacientes com ele para convencê-los a falar mais de seus problemas.
A droga chegou às casas noturnas de Nova York no final dos anos 80 e no começo dos 90 havia se tornado a droga preferida das raves. Para alguns, a Molly continua a ser uma substância mais respeitável que outras drogas. "Creio que as pessoas hoje sejam mais conscientes de onde a cocaína vem e do que ela causa naqueles países", diz Sarah Nicole Prickett, 27, que escreve para os sites Vice e New Inquiry. Ela define a cocaína como "uma droga sangrenta" e caracteriza a Molly como "pura, divertida e de agradável sensação".
Rusty Payne, da Agência de Combate às Drogas (DEA) norte-americana, diz que boa parte do MDMA vendido nos Estados Unidos vem do Canadá e da Holanda.
Prickett, que se mudou de Toronto para Nova York no ano passado, diz que compreende por que a droga ganhou popularidade na cidade. "Minha impressão de Nova York era a de que todo mundo usava drogas no trabalho e todo mundo usava anfetaminas", diz. "Já a Molly causa uma sensação de espontaneidade, o que é um sentimento incomum em Nova York".

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Ciência no Brasil

Mais um desafio da medicina e da neurociência:


Por: Agence France Presse, no sítio AFP

Ao criar o que foi descrito como um “supercérebro” de mentes conectadas, o cientista brasileiro Dr. Miguel Nicolelis afirmou hoje que conseguiu fazer com que um rato ajudasse outro companheiro roedor, embora os animais estivessem em continentes diferentes, conectados através de eletrodos cerebrais.

Com eletrodos instalados em seu córtex, um rato em um instituto de pesquisa da cidade de Natal enviou sinais via internet para outro roedor de um laboratório de uma universidade em Durham, na Carolina do Norte, ajudando o segundo animal a obter uma recompensa. A façanha abre a perspectiva de conectar os cérebros entre os animais para criar um “computador biológico”, afirmou o neurobiólogo. Isso também é uma ferramenta na missão de capacitar pacientes que sofrem de paralisia ou de síndrome de encarceramento, explicou. “Estabelecemos uma ligação funcional entre dois cérebros. Criamos um supercérebro que compreende dois cérebros”, disse Nicolelis em entrevista por telefone à AFP.

Com sua pesquisa publicada na revista Scientific Reports, a equipe de Nicolelis forneceu um treinamento básico para ratos com sede, que precisaram reconhecer luzes e operar uma alavanca para receber uma recompensa de água. Eles, então, implantaram eletrodos ultrafinos nos cérebros dos ratos, que estavam ligados por um cabo a um computador. Em um tanque de vidro em Natal, o primeiro rato foi o “codificador”, e seu cérebro enviava um fluxo de impulsos elétricos conforme ele descobria os truques para obter a recompensa.

Os impulsos foram enviados em tempo real para o córtex do segundo rato, o “decodificador”, que estava diante da mesma situação em um tanque na Carolina do Norte. Com estas sugestões de seu camarada, o rato decodificador descobriu rapidamente como obter a recompensa. “Os dois animais colaboraram para resolver uma tarefa juntos”, ressaltou o pesquisador.

O que o segundo rato recebeu não foram pensamentos, nem mesmo imagens, disse Nicolelis. Quando o rato codificador conseguiu cumprir várias tarefas, os picos dos sinais em seu cérebro foram transcritos para um padrão intrigante de sinais eletrônicos, que foram recebidos pelo rato decodificador.

Depois que o rato descobriu a utilidade destes padrões, eles se incorporaram ao seu processamento visual e tátil. “O segundo rato aprende a reconhecer um padrão, um padrão estatístico, que descreve uma decisão tomada pelo primeiro rato. Ele está criando uma associação daquele padrão com uma decisão”, explicou o pesquisador brasileiro. “Ele pode estar sentindo um pequeno estímulo tátil, mas é algo que não sabemos como descrever porque não podemos questionar a cobaia”.

“A ligação sugere que poderíamos criar uma rede cerebral, formada de cérebros juntos, todos interagindo”, afirmou o cientista, apressando-se em ressaltar que este será um experimento que será conduzido apenas em animais de laboratório, e não em seres humanos. “Se você conectar cérebros de vários animais, cérebros de ratos ou cérebros de primatas, você provavelmente poderia criar um computador biológico que é uma máquina não-Turing, uma máquina que não trabalhe de acordo com o projeto de Turing de todos os computadores digitais que conhecemos. Seria heurístico, não usaria um algoritmo e utilizaria um processo decisório probabilístico baseado em um hardware biológico”.

Ainda não está claro como o animal decodificador incorpora os sinais do codificador em seu espaço mental, um fenômeno conhecido como plasticidade cortical. “Nós basicamente mostramos que o animal decodificador pode incorporar outro corpo como extensão do mapa que o animal tem em sua próprio cérebro”, disse Nicolelis, acrescentando, no entanto: “Nós não sabemos como isso é feito”.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A um passo de ter 400 mil médicos, o Brasil atinge taxa de 2 profissionais por grupo de 1.000 habitantes



Foto: CFM
A um passo de ter 400 mil médicos, o Brasil atinge taxa de 2 profissionais por grupo de 1.000 habitantes
Conselhos de Medicina divulgaram novos dados sobre o perfil e a distribuição dos médicos no Brasil 


Por FENAM, no sítio Federação Nacional de Medicina
Nos últimos 42 anos, o total de médicos no país cresceu 557,7% enquanto que a população em geral aumentou 101,8%; a razão médico/habitante também apresentou crescimento significativo.

O número de médicos em atividade no Brasil chegou a 388.015 em outubro de 2012, segundo registros do Conselho Federal de Medicina (CFM). Com este número, se estabelece em nível nacional uma razão de 2 profissionais por grupo de 1.000 habitantes, confirmando-se assim uma tendência de crescimento exponencial da categoria que já perdura 40 anos.

Entre 1970, quando havia 58.994 profissionais, e o último trimestre de 2012, o número de médicos saltou 557,72%. O percentual é quase seis vezes maior que o do crescimento da população, que em cinco décadas aumentou 101,84%. O país nunca teve tantos médicos em atividade, devido a uma combinação de fatores: mantém-se forte a taxa de crescimento do número de profissionais mais rápido que o da população, houve abertura de muitos cursos de medicina, com aumento de novos registros (mais de 4% ao ano), mais entradas que saídas de profissionais do mercado de trabalho, perfil jovem da categoria (baixa média de idade), além de maior longevidade profissional (alta média de anos trabalhados).

A perspectiva atual é de manutenção dessa curva ascendente. Enquanto a taxa de crescimento populacional reduz sua velocidade, a abertura de escolas médicas e de vagas em cursos já existentes vive um novo boom, o que sugere aumento significativo no volume de médicos a cada ano. Entre outubro de 2011 e outubro de 2012, foram contabilizados 16.227 novos registros profissionais.

Da mesma forma, houve aumento da razão de médicos por habitante. Em 1980, havia 1,15 médico para cada grupo de 1.000 habitantes no país. Essa razão sobe para 1,48, em 1990; para 1,72, no ano de 2000; atinge 1,91; em 2010; e chega a 1,95 médico por 1.000 habitantes no ano seguinte. O mais recente levantamento mostra que essa razão, em 2012, já é de 2/1.000. Desde 1980 (ao longo de 32 anos), houve um aumento de 74% na razão médico habitante.

É possível observar ainda que desde 1940, o segmento dos médicos tem mantido uma linha de crescimento continua e bem superior ao do restante da população. Isso fica evidente na análise dos

 números absolutos. Em três décadas - entre 1940 e 1970 -, enquanto a população cresceu 129,18%, o número de médicos passou de 20.745 para 58.994, aumento de 184,38%. Nos trinta anos que se seguiram (de 1970 a 2000), o total de médicos chegou a 291.926, um salto de 394,84%, contra um crescimento populacional de 79,44%. Nos últimos dez anos, até 2010, o efetivo de médicos chegou a 364.757, subindo 24,95% em uma década, contra um aumento populacional de 12,48%.

Um olhar mais aguçado permite ver como estes dados se comportam ano a ano. Por exemplo, em 1982, o crescimento anual do total de médicos foi de 5,9%, enquanto o da população geral ficou em 2,2%, ou seja, quase três vezes superior ao de habitantes. Em 2010, a taxa de crescimento dos médicos alcançou 1,6%, enquanto o da população em geral foi de 0,9% (diferença de 77,8% a mais para o grupo de profissionais).

Mais sete mil médicos a cada ano – Outro fator que contribui para o crescimento do número de médicos, segundo o estudo, é a diferença entre os novos registros de médicos e aqueles que saem, por aposentadoria, óbito e outros motivos, resultando em um crescimento natural dessa população no país. A diferença entre saída e a entrada forma um contingente de profissionais entre 6 e 8 mil novos médicos a cada ano.

O comportamento registrado no Brasil difere do de outras regiões do planeta. Na Europa, o número de médicos que se retiram do exercício profissional é maior por conta da faixa etária mais elevada dos médicos e da tendência de se optar por uma aposentadoria precoce. No Brasil, o grupo de médicos de até 39 anos representa 40,59% do total de profissionais na ativa, indicando uma concentração nas faixas mais jovens – o que sugere um tempo maior de permanência no exercício da profissão.
Fonte : CFM

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Quanto custa uma Festa de Formatura?

Não sei como falar de algo que é tão real, mas que as pessoas insistem em dizer que é sonho! Mas com muito pé no chão vou dividir com vocês os 'preparativos' para minha festa de formatura. Lógico, que falarei apenas como um pagante das irrisórias 48 parcelas de 168,00 (7.056,00 as quais junto aos meus outros 59 colegas somam uma bagatela de 423.360,00 (nunca havia feito essa conta antes). Depois de usar a calculadora do iPad, não me custava nada recorrer ao google e ver quanto, em média, custa uma festa de formatura no país onde vivo. Encontrei vários e resolvi publicar o Guia do Formando que revela uma média de 3.000,00 por formando(é o primeiro da lista da busca e o de maior valor entre os que eu pesquisei). Vale ressaltar que estou pagando mais que o dobro da média daqueles que já se formaram aqui no Brasil, e inclui-se,claro, os moradores das maiores e mais ricas cidades do país.
Porém, não deixo de ser otimista e sei que seremos capazes de otimizar os custos e fazer uma festa igual ou melhor do que as da USP, PUC, UNICAMP, UnB, e isso é muito mais provável se levarmos em consideração a mão de obra da minha região ser ainda mais barata que a de lá. Ainda tenho que admitir algo a vocês, minha comissão de formatura, que são 10 dos 60 futuros médicos, é empenhada e trabalha com rifas, promoção de festas, enfim, fazem malabarismos para angariar mais e mais recursos. E será somado ao que nós estamos pagando. Daí você deve estar se perguntando: Porque então, eles não investem esta grana que vocês estão depositando? Pois é, eles não ficam com o dinheiro ... a gente já fechou com uma empresa, com direito a docinhos e champangnhe no dia de assinar os contratos. Foi ótimo, tiramos fotos e nos divertimos(queremos muito bem uns aos outros, embora não aparente).
Bom, a Medicina nos tira de órbita! Quando estamos reunidos é para debater fisiopatologia, diagnósticos e planos terapêuticos e já quando estamos de férias, temos o direito de viajar e/ou ir pra dentro de um hospital estagiar. Não resta tempo para conversarmos sobre essa festa, mesmo sabendo que sonho nenhum se torna realidade caso não haja luta e esforços(a medicina é a maior prova disso).
Agora a poucos minutos de escrever, abro aqui na internet o grupo da turma e vejo um recado de um colega da comissão de formatura. Ele gentilmente avisa que já está aberta a corrida para quem deseja ser patrocinador deste evento e deixa claro que só poderá ter um patrocinador por área de atuação(pra não ser antiético, acho). Entendo que você precisou de alguns segundos pra processar esta informação. Normal, eu também precisei. E agora quem faz a pergunta sou eu: Um evento que tem tudo pra ser elitista e regado a luxo será palco de propaganda? Questiono sim, com ironia, essa atitude que não sei de quem partiu e nem pra quem será útil. Aliás, não consigo ser tão irônico ... sei sim pra quem será útil. E sei o quanto é válido para os organizadores, uma festa que já está paga, e muito bem paga, ser custeada por patrocinadores que eu e os meus convidados não temos a menor paciência de ver em comerciais televisivos, panfletos de trânsito e outdoors. É uma lastima a inocência e credibilidade da minha gente ser usada de tal forma a chegar ao ponto de acharmos que os outros estão apenas realizando um sonho que é nosso! Enquanto que, quem passou 6 anos estudando e está literalmente pagando este sonho e gerando emprrego e renda para tais empresas somos nós, ops...nossos pais!

domingo, 30 de outubro de 2011

Hemostasia e Coagulação


Essa animação é ideal para quem tem que aprender Hemostasia e Coagulação com urgência. E eu não poderia deixar de arquivar. Descreve com detalhes a Via Extrínsca, Intrínseca e Comum, além do controle da coagulação. Gostei, acho que tu tbm vai gostar. Está em inglês, por enquanto. Em breve quero fazer a tradução pra gente poder divulgar por aqui.



quinta-feira, 23 de junho de 2011

Comercial Francês de Prevenção às DSTs

Boas Férias!

sábado, 29 de novembro de 2008

01 DEZ - DIA MUNDIAL CONTRA A AIDS

Dentro de dois dias, o mundo inteiro deverá manisfestar anúncios de pesquisas e avanços no meio científico contra o genocida vírus HIV.
Hoje, já pude ler uma notícia sobre a suposta cura de um portador na Alemanha:
"Médicos na Alemanha dizem ter feito o que parece ter sido uma importante descoberta no tratamento da SIDA depois de um paciente ter sido aparentemente curado desta doença com um transplante da medula óssea.". Isso é motivo de orgulho a todos nós profissionais de saúde e quiçá toda a humanidade. Na realidade o que temos a reconhecer é que a descoberta do vírus já foi um grande marco, logo após a descoberta dos antiretrovirais veio a complementar, e como se nao bastasse em apenas 27 anos depois da descoberta do vírus o homem já suspeita ter curado um portador. Magnífico! A ciência com toda a sua frieza e razao chegou longe.
O que ainda nao teve avanço nenhum foi o tao comentado sentimento humano: o preconceito! A dificuldade de quebrar tabus e de até mesmo encarar a Sida como uma doença, tal como outra qualquer, faz com que muitos sejam devastados, nao pela doença e sim pela exclusao. Desde 1981 se comemora o dia mundial contra a AIDS. Mas o que mudou no pensamento da humanidade? O que se tem feito a favor dos reais interessados?
Nao vejo mudanças nos movimentos contra aids, com seus repetitivos "kits" onde se coloca, dentro de um saquinho (1 camisinha, 1 panfleto sobre DSTs, 1 catálogo com endereços de unidades de saúde onde se encontra um "apoio" e uma fita vermelha), e saem vários estudantes e profissionais a distribuírem como se estivessem entregando propaganda de bordel. Após tantos anos nós - sociedade - ainda nao conseguimos atingir a grande massa a respeito de quebrar o preconceito e ensinar o que é a AIDS como se ensina o que é a Hepatite, o Alzhaimen, o Câncer, etc., libertos de qualquer tipo de julgamentos.