quinta-feira, 3 de abril de 2008

TEMPO II

"E que a minha loucura, seja no mínimo, perdoada". Nunca entendida. Pois que há no tempo a justificativa para todo este momento, e que o tempo continue como o deus mais paradoxal de todos os tempos. Capaz de acabar e de construir, de tornar menino em homem, de tornar claro e escuro, e sempre com seu destino transformador onde o que é ódio se faça amor, e sofrimento alegrias. Ahhh... tempo. Meus sonhos sao chamados de destino, por que estás aí a esperar. Meus obstáculos sao portas por que mandas o vento para abrí-las, tempo... onde eu me permito chorar porque sei que irei sorrir.

Há sempre dois caminhos, há sempre duas escolhas, há sempre duas possibilidades, e por que haverá de ter um unico amor? E por que hei de te amar por toda a vida, como um dependente de susurros e mágoas, de lamentos e de, principalmente, satisfaçoes. Ah... tempo, me ensinas as respostas, todas que pude, ja foram dadas. Agora preciso ser livre... naum liberto, ja que essa historia me marcou o peito e me deixa marcas, mas preciso caminhar sem medo e que nao baste apenas o meu corpo saciado mas meu peito transbordando de sorrisos.

Evidências não falam, mas nos apontam a saída. Não quero estar só, pois sozinho não sou ninguém, mas preciso viver tudo o que há aqui trancado dentro dentro de mim. E que a mae do Deus Tempo, a Paciencia, abrande o meu peito e o dos que irao, sem sentir a minha dor, criticar-me. E que a saída seja apenas uma forma cordial, embora ingrata, de deixar a porta entreaberta para a minha volta. Volta, sim...retorno ao meu eu que há tantos nao encontro. Tentei encontra-lo em outro, la nao estava. Mas pudera, o meu egoísmo jamais deixaria o meu eu longe de mim.
Sigo sozinho, em busca de algo que segue a me esperar. Como fiel discipulo da liberdade sou aquele que sempre acredita na saída, e mais, que esta saída está dentro de nós.

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